Palácio da Conceição
Nota de Imprensa
16 de Maio 2024 Presidência do Governo assinala Dia dos Açores abrindo ao público palácios em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo A Presidência do Governo dos Açores assinala o Dia dos Açores, que este ano decorre a 20 de maio, abrindo ao público os palácios de Sant’Ana e da Conceição, em Ponta Delgada, e dos Capitães-Generais, em Angra do Heroísmo, com o seguinte programa: Palácio da Conceição O Palácio da Conceição – antigo convento que remonta ao séc. XVII, quando foi fundado pelos irmãos Francisco e João de Andrade Albuquerque para albergar as Comendadeiras de Nossa Senhora da Conceição, e que desde 1976 é sede do Governo dos Açores – estará aberto, a partir das 14h00, para visitas orientadas aos seus espaços nobres, como as salas do Coro Baixo e do Coro Alto, a sala do Conselho do Governo, o Salão Nobre e a Sala de Jantar, entre outros. Estão previstas visitas às 14h00, 14h50, 16h40 e 17h30, para grupos até 25 pessoas. Palácio de Sant’Ana O Palácio de Sant’Ana – construído em meados do séc. XIX para residência da família Jácome Correia e que desde 1980 alberga a Presidência do Governo dos Açores – abrirá entre a partir das 14h00 para visitas orientadas. No palácio, estarão abertos, entre outros espaços, a Sala Azul, o Salão de Baile, a Sala de Jantar e o Quarto de Cama do Marquês. Estão previstas visitas às 14:00, 14:50, 16:40 e 17:30 horas, para grupos até 25 pessoas. O jardim do palácio, notável exemplar paisagístico e botânico, também estará visitável naquele horário. Palácio dos Capitães-Generais O Palácio dos Capitães-Generais – vetusto edifício, que já foi Colégio dos Jesuítas, residência do Capitão-General dos Açores e Governo Civil, e hoje serve como sede da Presidência do Governo dos Açores na ilha Terceira – abre entre as 14h00 e as 17h30 para visitas livres, podendo ser vistas várias das suas salas, nomeadamente a dos retratos reais da dinastia de Bragança. Nota: Todas estas atividades são gratuitas e não requerem inscrição prévia. Para mais informações, contatar a Presidência do Governo dos Açores pelo telefone 296 301 000 ou pelo e-mail [email protected].
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Entrega de uma nova viatura elétrica à Obra Social Madre Maria Clara - Açores.
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16 de Maio 2024 Programa Gerações em Movimento contribui para melhorar trabalho social também na Povoação, afirma Mónica Seidi A Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, esteve hoje na Povoação, em São Miguel, para proceder à entrega de uma nova viatura elétrica à Obra Social Madre Maria Clara - Açores. A candidatura, no valor de €36.844,20 foi aprovada e garantiu a aquisição de uma viatura de nove lugares no âmbito do programa Gerações em Movimento (GERMOV). A viatura será utilizada para assegurar o transporte de crianças enquadrado na área da infância daquela instituição. Acompanhada pela Diretora Regional da Solidariedade Social, Andreia Vasconcelos, a Secretária da Saúde e Segurança Social lembrou que “é com grande orgulho que o Governo dos Açores apoia esta instituição, que tanto faz em prol dos mais novos em situação vulnerável”. “Continuamos empenhados em trabalhar de acordo com as preocupações ecológicas da União Europeia”, acrescentou a governante. Mónica Seidi, que na nova legislatura assumiu a pasta da Segurança Social a par com a da Saúde, que já detinha, considera que “esta é mais uma demonstração do empenho do Governo dos Açores em garantir que instituições desta natureza continuem a ser apoiadas, sendo importante perceber que os programas de sucesso na solidariedade continuarão a fazer parte” das prioridades governativas. O GERMOV reforça o apoio do Governo Regional às IPSS, Misericórdias e entidades equiparadas que formam a rede de solidariedade social da Região Autónoma dos Açores, contribuindo para uma maior coesão social e inclusão de públicos diversos.
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 Abertura da conferência “Açores - Reflexões sobre a Lei do Mar e o Simplex Urbanístico”
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16 de Maio 2024 Mar representa ativo estratégico “que urge valorizar, gerir e preservar”, realça Mário Rui Pinho O Secretário Regional do Mar e Pescas, Mário Rui Pinho, sublinhou hoje que o Governo Regional dos Açores “é convicto da importância do ordenamento do espaço marítimo”, uma “ferramenta fundamental para as políticas do mar”. “O mar representa um ativo estratégico crucial para a Região Autónoma dos Açores, que urge valorizar, gerir e preservar. A extensa dimensão do espaço marítimo adjacente ao arquipélago, aliada à posição geoestratégica dos Açores e à sua riqueza em recursos naturais, constituem fatores de diferenciação e dinamização da economia do mar regional”, realçou. Mário Rui Pinho falava em Ponta Delgada, na abertura da conferência “Açores - Reflexões sobre a Lei do Mar e o Simplex Urbanístico”. O mar, prosseguiu o governante, “impõe importantes desafios e responsabilidades ao nível da sua governação e gestão sustentável”. E justificou: “É neste âmbito que o ordenamento do espaço marítimo nos Açores surge como um mecanismo fundamental para contrabalançar interesses concorrentes e garantir que a sociedade usufrui e beneficia do nosso mar, na perspetiva da sua valorização e salvaguarda, para a presente e futuras gerações. Este cria as condições necessárias para a utilização privativa do espaço marítimo, sem colocar em causa o usufruto comum, com base num processo de decisão coerente, transparente e fundamentado, que permita que as entidades públicas apliquem uma abordagem coordenada e integrada à ocupação do espaço marítimo, assente no envolvimento das partes interessadas”. Mário Rui Pinho lembrou que o Governo dos Açores “tem um entendimento diverso da decisão do Tribunal Constitucional proferida no Acórdão n.º 484/2022”. A declaração de inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, de algumas normas que foram introduzidas no início do ano de 2021 na designada lei do mar, representa uma “atitude centralista do Tribunal Constitucional que, lamentavelmente, vem juntar-se a tantas outras constantes de outros arestos, estrangulando mais uma vez as competências das regiões autónomas”, lamenta. O Secretário Regional deixou também palavras de “esperança” no entendimento do novo Governo da República face ao Plano de Situação de Ordenamento do Espaço Marítimo Nacional para a subdivisão dos Açores (PSOEM-Açores). E concluiu: “Saliento a firme determinação do XIV Governo Regional dos Açores de, junto do novo Governo da República, em particular, do Ministério da Economia e da Secretaria de Estado do Mar, inaugurar um novo modelo de autonomia para o século XXI: uma autonomia de cooperação, em que todos os entes se entreajudam no exercício dos objetivos comuns, onde a verdadeira gestão partilhada entre a República e as regiões autónomas consubstancie-se na união das vontades de ambos os níveis de poder público para se alcançar uma solução final justa. Tal corresponderá, ainda que com diferentes figurinos de intervenção, a uma codecisão de intervenção no ordenamento e gestão dos espaços marítimos regionais açoriano e madeirense”.
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Abertura da conferência “Capacitar os Açores para o Futuro: O Impacto das Novas Tecnologias nas Profissões”
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16 de Maio 2024 Governo dos Açores lança aplicação para promover “ecossistema de trabalhadores qualificados em rede com as empresas” O Governo dos Açores vai criar um passaporte regional de qualificações para promover, numa única aplicação digital, um “ecossistema de trabalhadores qualificados em rede com as empresas”, anunciou hoje a Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego. De acordo com Maria João Carreiro, o objetivo é aproximar talentos, oportunidades e objetivos quer dos trabalhadores, quer das empresas, “agregando numa base de dados inovadora nos Açores o registo do percurso formativo dos utilizadores”. Nesta aplicação gratuita, e que deverá ser lançada ainda no terceiro trimestre deste ano, os utilizadores vão poder registar as suas qualificações, formações, certificações e competências, não apenas para a gestão pessoal e profissional da sua carreira, mas também na perspetiva da aproximação e da criação de sinergias com as empresas. O novo passaporte vai assumir ainda, uma componente de orientação para percursos de aprendizagem ao longo da vida. Maria João Carreiro falava na conferência “Capacitar os Açores para o Futuro: O Impacto das Novas Tecnologias nas Profissões”, promovida pela Direção Regional de Qualificação Profissional e Emprego no âmbito do 25.º Campeonato Regional das Profissões - Azores Skills e do Fórum Regional de Qualificação Profissional. “Hoje, e cada vez mais, as competências, incluindo as digitais, e a especialização afirmam e diferenciam os trabalhadores nas empresas e no mercado de trabalho”, frisou, para acrescentar que o Governo está a “sinalizar os desafios e a estimular as oportunidades através de políticas públicas para acelerar respostas comuns”. É o caso da Agenda Regional para a Qualificação Profissional, lançada em fevereiro de 2022, para ser executada num horizonte temporal de uma década, até 2030. “Passados pouco mais de dois anos desde a apresentação da Agenda – e com uma dissolução do Parlamento pelo meio – esta governação já fez mais pela defesa, promoção e dignificação do Ensino e Formação Profissional na Região do que anteriores governos em legislaturas completas”, enalteceu a Secretária Regional. Entre os resultados alcançados está, por exemplo, o sucessivo aumento do número de novos cursos e de alunos nas Escolas Profissionais, a maior visibilidade do Ensino Profissional nas Escolas Profissionais, bem como o reforço da confiança dos jovens e dos encarregados de educação nesta via de ensino profissionalizante. Maria João Carreiro valorizou ainda o facto de os açorianos, jovens e adultos, terem hoje mais possibilidades de formação e requalificação nos Açores, com os benefícios que daí podem e devem decorrer para a proteção do emprego, para a reintegração no mercado de trabalho, para a estabilidade laboral e melhoria do rendimento. No 1.º painel da conferência, “Competências Emergentes na Era Digital”, moderado por Armando Mendes, Jornalista da RTP-Açores /Diário Insular, participaram Francisco Simões, Investigador Auxiliar no ISCTE e Duarte Pimentel, Diretor Executivo do Terinov. “O Futuro do Trabalho nos Açores” foi o tema do 2.º painel, moderado por Marta Silva, Jornalista da RTP-Açores, no qual participaram Nuno Cota, Sócio Fundador da SOLVIT; Pedro Silva, Diretor de Tecnologia do Air Centre; e Marco Bettencourt, CEO Redcatpig.
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Seminário
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16 de Maio 2024 Berta Cabral enaltece interação da Universidade dos Açores com Governo e privados na procura de soluções para o progresso A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas defendeu, esta quarta-feira, em Ponta Delgada, que o trabalho de interação que a Universidade dos Açores tem vindo a desenvolver com empresas e entidades governativas é muito importante, uma vez que “procura discussões e soluções úteis para o progresso económico e social”. “É essa a base da ‘Hélice Triplice’ que sustenta a criação de valor tecnológico baseado no conhecimento e passível de aplicação concreta na resolução de necessidades reais. É uma riqueza de conhecimento imensa, que temos o dever de aproveitar e alavancar para o desenvolvimento dos Açores como destino turístico de nível superior”, adiantou Berta Cabral, falando no seminário "Excelência e Sustentabilidade no Turismo - Criando experiências, superando expetativas", realizado na Universidade dos Açores. Berta Cabral recordou que o Plano Estratégico e de Marketing para o Turismo dos Açores (PEMTA 2030) conduz a Região “para novos patamares de excelência”. E justificou: “De forma consciente e estrategicamente desafiadora, definimos a sustentabilidade como o pilar central, procurando responder a quatro grandes objetivos: consolidar internacionalmente os Açores enquanto destino sustentável; reduzir a sazonalidade e distribuir os fluxos pelo território; elevar os padrões de qualidade e gerar mais valor; alavancar a notoriedade junto do consumidor final”. “Este plano não visa apenas atrair visitantes, pois incorpora também a missão de afirmar o turismo dos Açores pela qualidade e pela diferenciação. Há muito tempo que no turismo já não basta ter um bom produto ou um bom serviço. O turismo é, cada vez mais, feito de vivências e emoções, de interações com significado e de momentos de imersividade e abstração”, sustentou ainda Na prática, referiu a governante, o turismo “é feito de experiências tendencialmente memoráveis, que rompem com a rotina diária, mas que colocam o turista perante uma avaliação face às suas expetativas, fantasias e idealizações. A capacidade de responder assertivamente a este novo paradigma é o segredo do sucesso dos melhores destinos do mundo”. “Temos sabido acompanhar essa tendência nos Açores, construindo, de forma consistente, uma proposta de valor coerente e uma imagem externa adequada à tipologia e à qualidade da nossa oferta turística”. Um facto que se comprova com os números do desempenho turístico dos últimos anos, que dão conta de que os Açores têm vindo sucessivamente a bater recordes e de forma sustentável”, disse. O último ano foi o melhor de sempre para o turismo açoriano, com mais de 3,8 milhões de dormidas e uma receita recorde na hotelaria de cerca 158 milhões de euros, e com crescimentos de 14,4% nas dormidas e de 23% nos proveitos da hotelaria relativamente a 2022 - comparando com 2019, assiste-se a um aumento de quase 30% nas dormidas e mais de 50% nos proveitos. Como adiantou, estes indicadores revelam “a elevação da qualidade e da sustentabilidade do destino Açores, uma vez que o crescimento em receitas foi muito superior ao crescimento em dormidas, significando que um crescimento mais em valor do que em quantidade”. Os vários prémios e reconhecimentos internacionais atribuídos à Região são também o testemunho da evolução qualitativa do destino Açores e um fator-chave para a consolidação da notoriedade externa. “Este reconhecimento é fruto do trabalho que tem vindo a ser feito em toda a cadeia de valor do setor, envolvendo entidades públicas e privadas. Não deixamos, porém, de estar conscientes daquilo que é preciso continuar a fazer, compreendendo que os Açores são um destino jovem, ainda com muito potencial para explorar e crescer”, frisou. No entanto, a governante sublinhou ser elevada “a responsabilidade conjunta de continuar a desenvolver proactivamente a oferta turística, trabalhando para elevar a estruturação, a qualidade e a consistência da experiência e dos serviços à disposição disposição dos turistas”. Berta Cabral defendeu como fundamental o investimento na qualificação dos recursos humanos, na melhoria contínua dos serviços e na inovação dos produtos atuais e das práticas de gestão, bem como na criação de novos produtos, permitindo que as infraestruturas também se atualizem e evoluam face às necessidades do setor. “Estamos muito empenhados nesta matriz de pensamento, procurando potenciar os melhores recursos à nossa disposição para criar cada vez melhores experiências para os nossos visitantes. Temos, neste aspeto, um rumo claro onde a nossa natureza – em terra ou em mar – e a nossa natureza humana se destacam como pedras angulares da nossa estratégia de valorização do território”, acentuou. Destacando o turismo de natureza como produto prioritário, alicerçado em recursos naturais inigualáveis, a governante também disse que “o turismo cultural assume cada vez mais maior protagonismo, reforçando o papel da natureza humana e da genuinidade na valorização dos Açores enquanto destino turístico de eleição”. “Estamos a preservar as nossas tradições e história, mas sobretudo a reconhecer as nossas comunidades, valores, costumes e vivências. O turismo só é bom enquanto for bom para quem nos visita e, acima de tudo, para quem cá vive”, acrescentou Berta Cabral. A secretária da tutela defendeu a necessidade de se “ponderar, de forma construtiva, novas políticas de desenvolvimento turístico”, sendo inevitável olhar a tecnologia como mecanismo de gestão e de apoio a esta decisão, mas “vital interpretar de forma crítica os sinais do mercado e do território no que concerne ao desenvolvimento da oferta de restauração, de alojamento e de tantos outros serviços de suporte”. Sendo o principal desafio do setor a mitigação da sazonalidade, Berta Cabral reiterou o objetivo de ter turismo todo o ano em todas as ilhas, afirmando: “A sazonalidade é um desafio estrutural, típico da indústria turística e intensificado pela nossa localização geográfica, que causa perturbações na consistência da oferta e na previsibilidade do rendimento gerado na economia”. “A aposta que temos feito em determinados produtos, como o turismo cultural, o turismo de bem-estar ou o turismo gastronómico e de vinhos, é uma forma de procurar combater a sazonalidade, a que se juntam iniciativas no âmbito da promoção externa, quer através de campanhas especiais, quer através do estímulo à expansão do período de operação de rotas aéreas internacionais”, concretizou.
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